Tornar o seu sonho em realidade, tirar as metas do papel e criar uma rede de colaboração são grandes desafios das pessoas em geral, pois mesmo sendo uma necessidade do ser humano, não aprendemos essas ações na escola, e muitas vezes nem mesmo na universidade ou em nossos trabalhos.

Surge então a metodologia OKR, Objective Key Results ou Objetivos e Resultados Chaves. Criada na década de 70 pela Intel, e disseminada pelo empresário John Doerr, caiu nas graças de grandes empresas como Google, LinkedIn e Twitter. E a Quíron não poderia ficar de fora, além de utilizarmos como organização, incluímos em nosso pacote de ferramentas apresentadas aos jovens dos colégios atendidos pela Quíron.

Gostamos dessa ferramenta, pois ela pode ser utilizada por diferentes organizações ou mesmo para pessoas individualmente, e tem como diferencial conectar sua paixão com métricas (formas de medir sua efetividade).

Para ilustrar da melhor maneira possível, vamos fazer juntos! Separe um papel para a atividade

1- Pense primeiramente no propósito ou sonho, seu ou da sua organização. Escreva no papel e lembre de ser inspirador!

2- Defina entre três a cinco objetivos, lembre-se que eles devem estar alinhados com seu propósito e seguir estes quatro critérios:

objetivos

3. Agora, cada objetivo deve ter de 3 a 4 resultados chave. Escreva os resultados chave desejados e tenha como guia essas 3 premissas:

resultados chave

Mesmo que os objetivos sejam trimestrais, lembre de avaliar seu rendimento constantemente e para auxiliá-lo nesse processo, os resultados chave devem ser avaliados através da régua abaixo, onde há uma nota de 0 a 1, sendo 1 muito fácil e o ideal 0,7, porque assim, entende-se que foi realmente um desafio realizar tais atividades.

As OKRs como são chamadas devem ser simples, fáceis de compreender, transparentes e públicas entre os participantes da organização. Isso ajuda a criar um ambiente de colaboração em que todos saibam as atividades de todos e podem, inclusive, contribuir com a atividade do outro, além de despertar um sentimento de desafio pessoal e não de obrigação, afinal 60% das OKRs devem ser feitas por quem irá executá-las e 40% por mentores ou gestores.

Com essa metodologia conseguimos mensurar grandes sonhos, entender quais são os passos importantes e estimular o trabalho em equipe e a colaboração. Percebemos então que esta metodologia torna-se relevante para qualquer ambiente e faixa etária.

Mais do que uma metodologia, é uma nova forma de pensar. É a cultura da ação, da colaboração e do aprendizado constante que busca tornar sonhos inspiradores em resultados concretos.