Recentemente, ocorreu uma polêmica envolvendo um trote escolar denominado ”Se nada der certo” em um colégio do Rio Grande do Sul, onde alunos do 3º ano se fantasiaram de profissões que se “adequassem” ao tema da atividade.

Dentre as profissões abrangidas estão cozinheiro, vendedor, artista de rua, mecânico, atendente, empregada doméstica, entregador de jornal e operador de telemarketing – o que causou um alvoroço entre os usuários de redes sociais.

Este caso nos traz à tona as questões: Será que fazer um curso superior necessariamente irá garantir o sucesso profissional? Pensar apenas no ganho financeiro permite com que se atinja a autorrealização? Existe apenas uma opção de carreira para um jovem que está saindo da escola?

Diploma = sucesso?

Considerando a primeira pergunta, só no Brasil, cerca de 18% dos desempregados no país em 2016 tinham concluído o ensino superior – a faixa etária mais afetada pela falta de emprego é justamente a de jovens entre 18 a 24 anos. De fato, muitos recém-formados acabam tendo que optar por trabalhar em áreas diferentes da graduação em que cursaram por causa da escassez de oportunidades de ingressar no mercado de trabalho.

Apesar da faculdade proporcionar uma experiência enriquecedora em relação ao acesso de conhecimentos e ainda ser um requisito para concorrer às vagas de emprego, diversos casos mostram que terminar a faculdade não é tudo. Por exemplo, Bill Gates e Mark Zuckerberg, fundadores de duas das maiores empresas de tecnologia da história, não concluíram o ensino superior. Na verdade, o que determinou o sucesso deles foi a persistência e a visão que demonstraram ao conduzir seus negócios, não necessariamente um diploma.

Dinheiro compra felicidade?

Outra reflexão que é interessante considerar é como muitas vezes o ensino tradicional estimula o pensamento de que para ser alguém na vida, você precisa ganhar muito dinheiro. Mas será que alguém pode se sentir plenamente realizado apenas por possuir muito dinheiro? Há uma frase famosa que diz: “Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde”. É claro que não é errado se esforçar em ter uma vida confortável, mas será que isso poderia fazer com que você deixasse de lado coisas importantes da vida, como relacionamentos, aspirações e sonhos?

Não é tão incomum um estudante, pressionado por causa de sua posição social ou pelo próprio modelo de ensino aplicado em algumas escolas, talvez deixe de lado seu sonho, como seguir uma carreira diferente da dos pais, para corresponder às expectativas das pessoas em volta, o que pode causar frustração no jovem.

Porém, nos últimos anos, nota-se que muitas instituições atuantes na área de educação vêm se esforçando para mudar esse paradigma e demonstrar que existem outras formas de enxergar o ensino.

É o caso da Quíron Educação, por exemplo, que oferece formações para jovens de 14 a 24 anos em Curitiba, São Luís e Porto Alegre. Um dos pilares de nossa metodologia é o Social. Este pilar representa buscar atuar de forma protagonista na sociedade e saber conviver com os outros e aprender as diferenças, de forma que nossos alunos tenham empatia com seu próximo – fator determinante para fomentar uma sociedade cada vez mais humana.

Caso você seja ou conhece um jovem que tenha interesse em desenvolver projetos e desenvolver seu lado social, a formação Jovens Protagonistas – Ciclo I, que se iniciará no dia 13 de junho, é uma ótima oportunidade para conhecer outros jovens que também querem tirar ideias do papel e ajudar a mudar o mundo. Para mais informações sobre a formação e nossa metodologia, clique aqui.

Até a próxima!